Uma casa imponente e icónica, do séc. XIX, no centro da Vila de Amareleja, repleta de subtilezas, vivências e memórias, com a sabedoria de uma casa de família alentejana, na fronteira com a Estremadura. Cada espaço tem uma personalidade única, oferecendo as mais modernas comodidades que favorecem estadias de lazer e desporto, de evasão, de negócios, retiros ou a permanência de nómadas digitais que se refletem numa experiência inesquecível.
Endereço: Rua de São Domingos, 2, 7885-051 Amareleja, Portugal
Tamanho: 1 Quarto, 1 Quarto, 1 Casa de banho
Camas: 1 Cama de solteiro, 1 Cama de casal
Informações de preço:
Se há um conhecimento científico próprio do mundo rural o Eugénio Barreto foi prova disso. O Padrinho Eugénio é um primo da família Garcia que dedicou toda a sua vida à inovação e eficiência na agricultura. A ele se deve a introdução do melão de sequeiro na margem esquerda do Guadiana e o plantio de vinha na região da Amareleja depois do desastre que tinha sido a praga da filoxera. O Padrinho Eugénio desenvolveu múltiplos enxertos entre diferentes castas e não é errado dizer que está na génese da região vitivinícola Granja-Amareleja. Celibatário por opção foi uma referência para o povo da Amareleja que a ele solicitava conselhos pela fresquinha da tarde. Sentado à porta de sua casa de modo irreverente, usava uma cadeira sempre com as costas para a frente e entre conselhos aos passantes contava às crianças histórias em que os ouvintes se descobriam pouco a pouco como os heróis da aventura de «Os três Alentejanos em Africa». Histórias recheadas de suspense e de ação tão reais quanto as aventuras escritas por Hergé para o repórter Timtim. Ficará sempre por esclarecer se o Padrinho Eugénio terá ou não sofrido de uma paixão não correspondida pela poetisa Florbela Espanca quando ambos frequentavam o liceu de Évora.